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Monozygotic twin sisters differ in voice quality: Acoustic analysis of the diphthong [‘oj] produced by Brazilian native speakers

Gêmeos idênticos desafiam o reconhecimento de voz individual aplicado em comunicação, investigação criminal e tecnologias de saúde. As semelhanças entre irmãos são devidas à herança genética que produziu seu trato vocal ou aos processos psicológicos atuantes desde o nascimento. Para contribuir para uma identificação individual precisa pela voz, testamos a hipótese de que mesmo irmãos MZ difeririam na distribuição espectral de formantes e qualidade sonora. Registramos 86 pares de gêmeos do mesmo sexo (71 MZ, 15 DZ 30 ± 12 anos) dizendo o verso em português de “Oi, meu nome é (Pedro ou Ana).” Cortamos o ditongo Oj ́ (“Oi”) e medimos f0, formantes F1-F4, jitter, shimmer e proporção harmônico-ruído (HNR). Como a amostragem masculina era pequena, comparamos apenas gêmeas usando o teste pareado de Wilcoxon, o coeficiente de correlação intrapar (ICC) e os modelos GLMM. Em média, [Oj] ́ durou 0,24 ± 0,07 s, e f0 variou de 469 a 510 kHz de acordo com o sexo. 

Não encontramos diferenças entre as irmãs MZ ou DZ em nenhum parâmetro acústico, além de F1 para as MZ. Além disso, as irmãs MZ eram mais parecidas (F1, jitter, HNR, fraco; F3, F4 moderado) do que DZ (apenas F1 alto ICC). A interação zigosidade × idade afetou a similaridade intrapariária, quanto mais velhas as irmãs, maiores suas diferenças. Segmentos curtos de voz, como o ditongo [Oj], ́ podem não ser bons para diferenciar gêmeos idênticos, mas fornecem insights para discussão; F2, F4 e shimmer devem ser investigados em estudos futuros considerando homens, participantes mais jovens e outras expressões vocais.

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