Twinning Rates in Uruguay Between 1999 and 2015: Association with Socioeconomic and Demographic Factors
A geminação é rara entre humanos, mas há muita variabilidade entre populações. Vários estudos mostram que certos fatores demográficos e socioeconômicos, como idade materna, nível educacional e renda da mãe, influenciam a taxa de geminação. Não há histórico de estudos analíticos de gêmeos no Uruguai. Até onde sabemos, este é o primeiro estudo que se concentrou em descrever e analisar as taxas de geminação uruguaias ao longo de um período de 17 anos (1999–2015). Os dados de nascimento foram coletados do site do Ministério da Saúde Pública do Uruguai. Os dados econômicos foram obtidos do site do Instituto Nacional de Estadísti do Uruguai para o período de 2001–2013, uma vez que essas variáveis são definidas especificamente para esse período de tempo. O software estatístico R (The R Project for Statistical Computing) foi usado.
A taxa de geminação variou de 8,51 a 13 no período estudado. Montevidéu tem a maior mediana e a menor variabilidade em comparação com os outros departamentos. No Uruguai (1999–2015), a maior taxa de gêmeos (28,94%) foi observada em mulheres com 45 anos ou mais. A análise também mostrou uma relação entre as taxas de nascimentos de gêmeos e o nível educacional da mãe. Em três regiões do país (Oeste, Centro e Leste), os nascimentos de gêmeos mostram um padrão aleatório, mas nas outras duas (Norte e Metropolitana), há uma tendência crescente no número de gêmeos ao longo do tempo. Em conclusão, este estudo reconhece fatores sociais, econômicos e demográficos que influenciam na taxa de nascimentos de gêmeos no Uruguai.