Notícia por Shiona McCallum da BBC News.
Pela primeira vez, cirurgiões em países diferentes operam juntos na mesma sala de realidade virtual para realizar a separação de gêmeos craniópagos, ou seja, gêmeos que são fisicamente ligados pelo cérebro. Segundo a instituição de caridade Gemini Untwined, a separação dos gêmeos brasileiros Bernardo e Arthur Lira, de três anos, foi um dos processos mais complexos já concluídos. Com procedimentos custeados pelo Sistema Único de Saúde (SUS), as sete cirurgias ocorreram no Rio de Janeiro, contando com a direção do Great Ormond Street Hospital, em Londres, com financiamento da instituição de caridade citada acima. As equipes, integradas com mais de 100 médicos e mais de 27 horas de trabalho, passaram meses testando técnicas que utilizam projeções de realidade virtual com a imagem dos gêmeos, a partir de tomografias computadorizadas e ressonâncias magnéticas. O cirurgião Noor ul Owase Jeelani cita que, após as cirurgias, a pressão arterial e os batimentos cardíacos dos meninos estavam altas, até que eles se reencontraram quatro dias depois e tocaram as mãos, algo comum em suas experiências com os gêmeos conjugados após a separação. Gabriel Mufarrej, chefe de cirurgia pediátrica no Instituto Estadual do Cérebro Paulo Niemeyer, no Rio de Janeiro, que também estava presente durante as cirurgias e acompanha os meninos e a família há dois anos e meio, diz que essa separação foi uma “mudança de vida”. Os gêmeos estão se recuperando bem no hospital, e contam ainda com seis meses de reabilitação.
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